Por tanto tempo, tentei ser quem eu não era, e quando finalmente decidi ser, já não era mais.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
E o fim...
Um último fio de sentimento
esvai-se por entre os dedos.
as memórias apegam-se ao papel,
desprendem-se da caneta, apagam-se da memória;
foi-se então, uma alma, perdida nas brancas páginas
da lembrança, sentou-se à beira de uma árvore,
balançando os pés no penhasco, enquanto o vento
levava consigo as folhas do livro do mundo, o qual
nunca de fato visitou ou conheceu, fecharam-se os
olhos aos encantos da vida e encheu de música sem
som, os ouvidos já surdos e gastos pelos tormentos de
fantasmas torturados
de tempos passados.
(Fernando M.)
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