Estou sempre deprimido,
Quando a chuva chega grunhindo,
Meu coração chora sozinho.
Eu não sei o que aconteceu,
Mas assim como meu corpo,
Meu coração também adoeceu
Outrora vivo, agora jaz um vivo-morto.
E então partiu, sem sorriso,
Um fantasma perdido,
Na vastidão da tempestade
Sem vida, vago sem destino
Inundou em lágrimas, perdido
Afogado no mar de saudade.
(Fernando M.)