segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Eternamente triste





Na cidade onde eu vivo,
Estou sempre deprimido,
Quando a chuva chega grunhindo,
Meu coração chora sozinho.

Eu não sei o que aconteceu,
Mas assim como meu corpo,
Meu coração também adoeceu
Outrora vivo, agora jaz um vivo-morto.

E então partiu, sem sorriso,
Um fantasma perdido,
Na vastidão da tempestade

Sem vida, vago sem destino
Inundou em lágrimas, perdido
Afogado no mar de saudade.

(Fernando M.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário