segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Morto-vivo













Há muito já não piso neste jardim, 

o tempo não mais é o mesmo,

o ritmo cada vez mais intenso,

precisei me afastar para cuidar de mim. 


Plano este, que não funcionou,

pois a cada dia que se passa,

é evidente que falhou, 

vide a pobre rima apresentada. 


Sinto a cada segundo, 

o peso de minha desgraça,

patético e moribundo


Eu me esforço, me forço

a provar que ainda há vida, 

apesar de jazer morto.


(Fernando M.) 

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