Lembro bem de quando nos conhecemos,
mas é como se sempre estivesse ali.
Era um amigo para todas as horas,
sempre nos fazia sorrir.
Com as portas sempre abertas
e um sorriso de ofuscar faróis,
foi o melhor de todos os amigos,
tal qual um tio, um pai ou um avô.
Saudades de sua gentileza,
com as palavras mais amigas —
eram essas as mais queridas,
sempre entregues com alegria.
Você era sol em dia de chuva,
casa quando estávamos na rua.
Mas a vida extinguiu sua chama,
na chuva que a lágrima insinua.
Aprendi contigo a ser sereno,
como a brisa fresca do vento,
que leva embora o sofrimento,
curando devagar o lamento.
Das páginas da lembrança, agora,
quase todas brancas, indagava:
partiria sabendo que faria falta?
Às vezes olho o céu em silêncio,
recordando seu sorriso tão terno —
em minha mente, agora, é eterno.
(Fernando M.)
Talvez eu não tenha tido tempo de te dizer adeus, mas me dei tempo pra me perdoar por não ter feito o suficiente pra te fazer sentir que a vida valia à pena e talvez eu precisasse de quase 20 anos pra encontrar palavras o suficiente pra te dizer o quão importante você foi em vida. onde quer que você esteja, meu amigo, eu espero que esteja sempre sorrindo, pois ninguém tinha um sorriso tão brilhante e gentil quanto o seu.
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