segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Flor silvestre

 

Alva é tua tez, qual neve ao amanhecer,

que o vento toca como um suspiro.

Vejo em teu sorriso a luz do saber,

em teu silêncio, o contemplar do ser.


Teus olhos brilhantes, lânguidos como a lua,

não escondem — demonstram.

Refletem segredos que o tempo não viu,

prometem o que nunca foi dito.


Em teu gesto mora a ternura,

ainda que não falte a doçura —

esta permanece.


E ao teu olhar compreendo:

há belezas que não clamam atenção,

mas refletem a plenitude de um coração.


(Fernando M.)

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